Me percebi muitos dias com o Kitchen Tarot ao meu lado... Por que seria?
Oras, por que o papel de dona de casa desesperada tem sido o que incorporo todo dia no último mês... [não pelos afazeres, mas sim por causa das minhas três hernias de disco]
Daí usar como ferramenta este deck.
Pensando em diversos "por quês" para algumas situações que vivo neste período, lancei mão dele, hoje cedo [quando digo cedo, é cedo mesmo] e caiu sob a cama [sim eu leio sobre minha cama e nada de ruim me ocorre], o Arcano 12... E eu sorri. Como assim sorriu com um Enforcado na pauta?
Sorri exatamente por isso, por que eu tinha pavor, terror desse arcano, e por coisas de feitura, leitura, momento, vida esta belíssima carta, [afinal qual carta deste deck não é bela?] e em essência por ser eu, luciana, uma outra luciana agora, me ver cara a cara com o The Kitchen Timer, soou ao ouvido como um "espera, sé grata, e logo virá o melhor, aproveita este hoje e trabalha, e quando trabalhando, labutando, medita, como costumas fazer em situações assim".
Diz no livro que o acompanha ser um instante único para iniciar a ruptura de velhos hábitos, aquela coisa do sempre fiz assim, sempre vivi assim, por que fazer diferente? E é isso mesmo o que tem ocorrido, comecei um trabalho em horário jamais pensado, com uma clientela nunca dantes navegada!
Encaro uma temporada "alone", sem anexos cooperativistas, apenas eu pelos meus e pronto.
A autora fala sobre ser um Arcano de ingenuidade, de fé, e paciência...
É exatamente o que eu TENHO que executar, querendo o não, pois as coisas que saíram "das suas casinhas" não dependem de ímpetos ou vontades imediatistas, apenas de esperas, de fé, e paciência para essa espera com fé.
Susan incita/sugere que com esta carta se procure uma reflexão clara e honesta quanto ao válido ou não em nossos atos, em nossas resoluções, em nossas perspectivas....
Deixo aqui o mantra que convida a tudo isso:
" I am in the rhythm and flow os ever-changing life".
Eu estou, nesse ritmo, um dia de cada vez, em paz e fé. Esperando.
Sempre grata,
Luciana Onofre
o que eu mais gosto no enforcado, é a possibilidade que temos de ver as coisas por um outro ângulo... de permitir por as coisas de cabeça pra baixo e ver o sentido inesperado que muitas vezes brota disso tudo...
ResponderExcluirsim!!! outros ângulos mostram às vezes o óbvio que não víamos...
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