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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Identificação





O quê meus Deuses fazer se eu não me "casei" com um deck ou livro de tarot que duma forma ou outra chegou até mim?
Eu não vou usar a frase tensa do "passo à frente", mas sim que começo um processo de desapego, pesando e repensando quanta falta irá me fazer, e buscando alguém que sim "case" com o item em questão.

Da minha coleção com todos, quase todos tenho aquele link, enlace, forte, reforçado por um ingrediente únicio: cada um têm uma história pessoal com outro alguém que me é querido. Por isso de certo modo me causa angustia ter que aceitar que a ligação mágica, [mágica mesmo] não se deu.

O Victorian Flower Oracle além do seu odor a flores que me imanta, me fala da minha amizade com a Mel, me leva no tempo passado e me coloca sentada diante dela, numa mesa pequena, com uma toalha vermelha, um calor de loucos ao redor, e a cartas da Trybo Cósmica abertas entre ambas. [Estávamos num evento social beneficente que organizei num espaço meu]. 


Victorian



Então além dele, o Victorian, ter per se me tomado, me invadido, há essa história forte que de certa forma me anunciou antes mesmo dela partir rumo a UK, que ela não voltaria mais, não para viver aqui...

Um volume preponderante de deck de tarot, veio até mim mediante minha querida amiga-irmã [sim irmã, ambas sentimos assim] Pietra
Num tempo não muito longínquo aonde não vivenciávamos essa apertura toda, comercial, rumo a decks de tarot importados, era ela quem me permitia ver com seus olhos esse mercado de ofertas, então o Housewives quando o manipulo, lança antes de mais nada a imagem dela, a sua lembrança em minha mente, o Gaian [deck do coração, que paira em meus mundos oníricos quase de modo constante] veio pela mão dela! E tantos outros que seguiram a mesma trilha.

Gaian Tarot

Housewives




Os Lenormands possuem um nome, pois antes de 2004 eu nada desse universo sabia, o nome é Ana Paula. Minha professora-amiga, que me ensinou cada trama, cada detalhe empregando o Trybo Cósmica, numa doação ímpar, sem escatimar informações, me incentivando a ler para o mundo! 
Tal doação poucas vezes vi novamente. Poucos conseguem não esquecer de nós, mantendo viva a nossa presença além do tempo e geografia.



Lenormands e Trybo Cósmica




Mas há aqueles decks que você compra, adquire pela beleza, ou por outros condicionantes e que depois nada dizem, nada ecoam, não por que você seja rude, tosca, mas por que não casam com a gente.

 Esta semana encontrei um dono para um livro de tarot meu, segunda no máximo ele tomará posse. E que lindo que essa dinâmica ocorre sem cerimonias nem pesos! Tanto eu como Elpidio em sintonias somos afeitos a essas doações entre ambos.

Se tive necessidade de escrever sobre este assunto, prevejo que alguns decks vão entrar na Roda das Mutações. 
Em breve.

Vou reescrever e ler mentalmente as outras histórias que borbulham meus decks, vou conversar com aqueles que precisam encontrar um novo intérprete, vamos encerrar nossa dialógica e seguir em frente, eu e eles.

São meus íntimos além mundos o Vampire Tarot, do Robert Place [devo dizer o considero o melhor tarologista de todos os tempos, aquele ser que te captura no universo intelectual, mental do tarot e que você lê e sabe que ele verdadeiramente sabe, o que diz e expõe], o Deviant Moon Tarot, ensandecido, louco, demente e certeiro, soturno colorido! O Sun and Moon, lindo, delicado e intenso.  



Vampire Tarot




Deviant Moon Tarot




Sun and Moon Tarot




Tudo se depura, até os amores.

Luciana

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Decks Meta para 2012


Uma lista que logicamente pode ser alterada a qualquer instante!


Futuras aquisições [planejadas]


  • Ancient Feminine Wisdom
Deck oracular que elenca com belíssimas ilustrações diversas deidades femininas.

  • The New Palladini Tarot
 Uma releitura do Aquarian Tarot.

O Mundo das Fadas Celtícas retratado em cores vibrantes.

O universo mítico das crenças africanas em terras de Nova Orleans, com todo seu sincretismo, com representações do fazer mágico voodoo e hoodoo [que adoro].

Simplesmente fascinante e luxuoso este deck com o mundo felídeo como pano de fundo e ilustrações magníficas!

  • Macondo Tarot
Reproduz todo o fantástico maravilhoso das terras colombianas, do ideário de Gabriel Garcia Márquez. Imperdível para alguém como eu que é apaixonada pelo escritor, que é colombiana, e afeita a esse gênero literário...

Apenas por que é cigano!

  • Etruscan 
Desejo antigo: quero me deliciar com os afrescos.

  • Oracle of Shadows and Light 
 Meninas de olhos imensos espreitando cercadas dum cenário soturno sensibilizante.

  • New Vision Tarot
O que há do outro lado das lâminas? Que visões Reis, Rainhas e cortes vislumbram? Este deck mostra tudo.

 Releitura soturna, quase além túmulo ou por quê não além túmulo do baralho Lenormand. Sendo criação da Melissa Hill já diz a quê veio!

Desejado profundamente! Com anseios de passear dedos, mente, olhos e espírito em suas cartas.


Sempre grata,



Luciana Onofre




 Os decks você pode adquirir no Brasil aqui:

sábado, 15 de outubro de 2011

The Wild Green Chagallian Tarot









De passeio no Facebook encontrei uma página portuguesa dedicada ao Tarot.
Por lá havia a indicação deste coloridíssimo deck!

Fui em busca de mais dados sobre ele, no site oficial do mesmo, a autora Penelope Clain,  enfatiza que o pano de fundo é o verde selvagem e as obras do artista plástico Marc Chagallian.

A mim em particular que não conheço as obras do mesmo, lembrou cada lâmina as lindas e coloridas pinturas campesinas colombianas!

Assim como é impossível não remeter-nos ao flolklore mexicano pela alegria das ilustrações, cores empregadas, em fim, é uma festa cada arcano.

O fato de reverenciar a Terra é um ponto a mais dentro da escala dos decks preciosos que artistas de forma autônoma publicam.

O deck além de todos esses atributos é complementado pela embalagem feita à mão pela autora, em bordados verdejantes!


Sempre grata,

Luciana

sábado, 8 de outubro de 2011

Em tempo: mais uma coletiva!

 

 

Você, seu Tarot e seus Rituais




Eis uma blogagem coletiva pensada a 3, Luciana [eu], Nath Hera e Pietra. via Divinare.






"Você, seu Tarot e seus Rituais



Há essa necessidade entre você e seu deck?

Você realiza algum tipo de 

ato que sacralize de alguma forma seus decks e suas leituras,

ou nada disso é necessário quando se fala 

de Tarot?"

A data final foi escolhida pensando num dia especial: 31 de Outubro!


Te esperamos, como sempre.



Grata,

Luciana


domingo, 17 de julho de 2011

Em algumas situações...?


Em quais situações o uso de decks como estes é recomendável?
Será algo fortuito empregá-los ou apenas divagação e ludismo de quem os idealizou?

Poderiam ser um complemento na leitura? Ou constituírem A Leitura?

São incitantes sem dúvida alguma!



Bizarro Tarot

Aqui


Phantomwise Tarot



Aqui





The  Fantod Pack


Aqui





Crows Magick Tarot 


Aqui


 Tarot Corrupt 







Aqui







E assim como estes há outros mais... 












quinta-feira, 2 de junho de 2011

Bruegel Tarot










Pode parecer estranho para quem sabe sobre minhas preferências que este seja um escolhido meu, para compor minha coleção de decks de Tarot  [amo decks coloridos, psicodélicos, vistosos] .

Mas o que me atraiu nele foi o fator 1 impreterível: cores, mesmo sendo um deck que nos remete ao medievo, as cores nele estão bem impregnadas, cores despertas...

O fator 2: ao visualizar suas lâminas na página da Taroteca conferi que cada arcano menor trazia uma miríade de detalhes, de "falas simbólicas" não vistas dessa forma em outros correlatos a ele.





Assim agora com ele aqui, após analisar cada uma das cartas confirmei ter realizado uma boa escolha, e mais ainda, entendi ao ver e compreender as ilustrações, detalhes que sinalizam haver na sua confecção a inserção dum cotidiano bem distanciado do modelo imperativo de outros decks similares  o modelo religioso medieval europeu [me refiro à linha temporal, a época ou período o qual ele retrata], e sim surpreendentemente surge em suas ilustrações um cotidiano "paganus", aquele do homem do campo que ainda executa no seu dia-a-dia todos seus afazeres pautados nas crenças ligadas à terra, aos seus ancestrais, ao apego em superstições e amuletos, que em nenhum sentido seriam e são cristãos...


 Os convido a reconhecer esses símbolos e magia neles:












Vemos nelas, nos "instantâneos" duma vida nada privada,  artefactos, que aos olhos de alguém familiarizado com eles resulta impossível um não reconhecimento, uma não identificação quanto às práticas mágicas, crenças e mitos pagãos da região dos países baixos, do sudoeste e mediterrâneo da Europa.

É possível reconhecer inclusive certas celebrações sazonais, que para muitos de nós são ainda celebrados, que são centro da ritualização de muitos neste hoje.

Quem foi Pieter Bruegel?
Também conhecido como "O Velho", foi um artista, um pintor holandês, do século XVI, cuja arte focava o fazer diário do camponês sem pudores, do homem que vivia da terra, na terra, e para a terra. 
Assim suas obras são marcadas pela presença da natureza, e do cotidiano daqueles seres humanos que Dela faziam o eixo de vida. Essa marca, de ilustrar a humanidade sem pudores, torna sua arte um retrato vivo e fiel do que realmente era a sociedade desse período.

GuidoMarchesi toma assim subsídios e insumos desse universo farto, grotesco e vivo que impregna a obra de Bruegel, e cria este belo deck de Tarot, publicado pela casa Lo Scarabeo.

Ao fazê-lo o sentido "mágico e simbólico" é pauta. Não por que seja uma iniciativa livre do ilustrador, mas sim por que era essa a particularidade, especificidade de Bruegel em seus pinceis.

O mais interessante é que insertadas nas lâminas encontramos frases, tanto as populares [refrãos] do período, como frases que certamente foram colhidas em missais ou missas, e isso se torna um jogo de legitimação e continuidade para aquelas crenças do campo perante a crença "oficial", num momento onde o camponês de forma astuta lida com a crença imposta "num ensaio do sei o que ela diz", mas "faço como sei e creio"... Simplesmente fantástico!

Outro aspecto que salta aos olhos é a humanidade ali congelada, é uma humanidade crua, tal e como é ao olho nu, desprovida de retoques para tornar a arte mais aceitável ou agradável ao apreciador mais recatado ou moralista. É a humanidade visceral. 

Em suma para quem aprecia um "tour histórico-simbólico-mágico" este deck é sem dúvida alguma o ideal.


Sempre grata,
Luciana Onofre


p.s: Se você quiser mergulhar nesse universo de surpresas e familiaridades, no Armazem Divinare é possível encontrar o deck!

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